Depois de visitar a zona de Ndunda, a mais afectada pelas inundações, o Primeiro-Ministro apelou as autoridades municipais da Beira a planificarem nas suas acções de atribuição de talhões sob o risco de colocar as pessoas em zonas críticas.
O Primeiro-Ministro falava para as vítimas das inundações de Ndunda 2, que se encontram acomodadas na Escola Primária Completa local, uma zona altamente afectada pelas enxurradas da última terça-feira.
Carlos Agostinho de Rosário prometeu que vai reunir com as autoridades municipais para encontrar uma solução para o actual problema. O Primeiro-Ministro afirmou que a edilidade deveria em primeiro preparar o terreno, abrir valas de drenagens, colocar os serviços básicos e depois atribuir os talhões e não o contrário.
O governante apelou para que o sofrimento do povo não seja transformado em momento político.
Depois da cidade da Beira, o Primeiro-Ministro rumou para o Distrito do Dondo onde visitou a zona de reassentamento criada na sequência das inundações verificadas em 2015 na Praia Nova e ficou impressionado com o nível da vida das famílias transferidas para aquele local, tendo apelado para que sejam seguidos exemplo do género.
