Banco Mundial diz que Moçambique acelerou na redução da pobreza

Economia Nacional

No seu mais recente estudo sobre a economia moçambicana, o Banco Mundial reitera que o país deve diversificar as suas fontes de crescimento (agora dependente da indústria extractiva). Sobre a pobreza, a instituição refere que há um aumento do ritmo da redução deste indicador.
 
A informação foi avançada, esta terça-feira, em Maputo, pelo pesquisador Sam Jones, da Universidade das Nações Unidas, durante a conferência anual sobre o crescimento inclusivo em Moçambique.
 
“Moçambique aumentou o ritmo de redução da pobreza”, este é um dos destaques da mais recente avaliação do Banco Mundial sobre o país, que mais uma vez, volta a insistir na mesma tecla, ou seja, reduzir a forte dependência na indústria extractiva como fonte de desenvolvimento económico.

Para esta instituição financeira internacional da Bretton Woods, “a economia moçambicana tem vindo a sofrer uma transição estrutural gradual em sentido positivo”, situação que impulsionou o rendimento per capita, estabeleceu a produtividade como o motor do crescimento nos últimos anos e aumentou o ritmo da redução da pobreza.

Porém, o estudo do Banco Mundial identifica potenciais riscos futuros consideráveis a nível macroeconómico, nomeadamente um cenário de preços mais baixos para as principais commodities de exportações (carvão, alumínio e tabaco), sobretudo se as importações voltarem a subir.

“Uma recuperação na procura de importações, se não for acompanhada por um melhor desempenho nas exportações de sectores-chave, como agricultura e energia, e um aumento no investimento, provavelmente aumentará as necessidades de financiamento externo da economia e aumentará a pressão sobre as reservas do Banco Central”, refere o estudo citado pelo Macauhub.