Moçambique colhe experiência do Brasil na área de gás e petróleo

Economia Nacional

O VICE-MINISTRO dos Recursos Minerais e Energia, Augusto de Sousa Fernando, diz que o melhor aproveitamento dos investimentos que ocorrem no sector de petróleo e gás em Moçambique passa pela busca de experiências de países que trilham a matéria há já bastante tempo.

Discursando ontem, em Maputo, no I Seminário de Petróleo e Gás entre Brasil e Moçambique, Fernando destacou, para tal, a importância do conteúdo local e formação do capital humano.

A fonte referiu ainda que as oportunidades que resultarão da exploração petrolífera na bacia do Rovuma, no Norte de Moçambique, trazem consigo muitas expectativas, por constituirem uma grande oportunidade para os moçambicanos colocarem a sua inteligência na prestação de serviços.

“O conteúdo local foi, é, e será preocupação do governo porque na Lei do Petróleo, em vigor desde 2014, foram incluídos comandos sobre a aquisição de bens e serviços, estabelecendo parcerias entre estrangeiros e moçambicanos”, disse, segundo a AIM.

Porém, segundo Fernando, não basta ter-se uma lei com comandos claros para responder aos anseios dos moçambicanos, mas sim a sua operacionalização. “Para tal, não há melhor forma do que recorrer a quem tem muita experiência na matéria. No caso de petróleo e gás, o Brasil é uma opção certa”.

Por sua vez, Omar Mithá, Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) , disse que “é uma grande oportunidade para colhermos experiências dos nossos parceiros brasileiros que estão na indústria há mais de 60 anos”.

“O Brasil domina muito bem a questão da cadeia de valor, regulamentação, entre outras”, acrescentou.
Por seu turno, o Embaixador do Brasil em Moçambique, Rodrigo Soares, disse que o país tem potencial para ser o terceiro maior exportador de gás no mundo, explorando as imensas reservas da Bacia do Rovuma.

Fonte: jornalnoticias.co.mz.