Nyusi não especificou o tipo de exigências nem os autores das mesmas, mas o seu partido, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e que detém a maioria parlamentar, acusou recentemente a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, de colocar novos pontos na proposta de revisão pontual da Constituição da República para a descentralização.
Filipe Nyusi considerou que as novas matérias colocadas na AR estão a atrasar o processo de aprovação da emenda constitucional, que devia começar a ser aplicada nas eleições autárquicas de outubro.
“Tenho estado a pedir à Assembleia da República para levar a sério o documento, que foi resultado de consensos” estabelecidos com Afonso Dhlakama, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), afirmou Filipe Nyusi.
A sociedade moçambicana está na expectativa de que o processo de aprovação da revisão da lei fundamental do país assegure a paz duradoura, acrescentou.
“Precisamos de dar andamento aos documentos resultantes dos consensos”, declarou Filipe Nyusi.
A proposta de revisão pontual da Constituição da República foi depositada pelo chefe de Estado moçambicano na AR em Fevereiro.
Em Março, as bancadas da Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) anunciaram ter chegado a acordo sobre as linhas gerais da revisão constitucional, incluindo a eleição por via de cabeças de lista dos partidos ou grupos de cidadão presidentes de municípios e dos governadores provinciais.
Fonte: noticias.sapo.mz.