segunda-feira, maio 20, 2024

Custo de vida e falta de transportes preocupam principal central sindical em Moçambique

Sociedade
A subida do custo de vida e a falta de transportes são as principais preocupações dos moçambicanos no Dia do Trabalhador, anunciou hoje a principal central sindical do país num comunicado alusivo ao 1.º de Maio.
“Os preços dos produtos e serviços básicos são hoje responsáveis pelo agravamento da pobreza no seio dos trabalhadores, na sua maioria dependente de salários mínimos”, referiu o secretário-geral da OTM-CS, Alexandre Munguambe.

Uma crítica especial é feita aos transportes públicos, que estão mais caros, mas em que “os serviços prestados são inqualificáveis”.

Segundo aquele responsável, o recente reajuste do salário mínimo, anunciado este mês pelo Governo, não é suficiente e aponta a função pública como exemplo.

Munguambe considerou que o ajuste de 3.999 meticais (54,8 euros) para 4.255 meticais (58,3 euros) para os funcionários e agentes do Estado não vai resolver as dificuldades dos moçambicanos, considerando que o salário mínimo ideal devia ser de 14 mil meticais (194 euros).

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o índice de preços ao consumidor subiu 6,7% nos últimos 12 meses em Moçambique, menos que os cerca de 15% de 2017 e abaixo da taxa de 19% em 2016.

A OTM-CS alertou ainda para o surgimento de casos de perseguição a líderes sindicais em empresas, além de situações em que os empregadores usam contratos de curta duração para tarefas permanentes como forma de fugirem às suas obrigações contributivas.

Subordinado ao lema “Sindicatos juntos na luta pelos direitos laborais”, o desfile do dia dos trabalhadores deverá juntar cerca de 35 mil pessoas no centro da capital moçambicana.

Fonte: noticias.sapo.mz.


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