GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS: Moçambique interessado na experiência norueguesa

Economia Nacional

O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, expressou o interesse de Moçambique de colher a experiência da Noruega na gestão de recursos naturais com destaque para gás e petróleo.
Em Moçambique ocorrem recursos como gás e petróleo, que contribuirão para agigantar a economia nacional nos próximos tempos. O país pretende tirar maiores ganhos resultantes da exploração destas riquezas sem abdicar de outras áreas prioritárias para o desenvolvimento.

No encontro que manteve com empresários nacionais, logo após à sua chegada a Oslo para a uma visita oficial de três dias à Noruega, o Chefe do Estado disse que o modelo de gestão escolhido pela Noruega deve merecer atenção, não só do governo como do próprio sector privado.
A Noruega é o sétimo maior produtor global de petróleo e segundo maior exportador de gás a nível mundial. Tem um fundo soberano de petróleo e gás considerado um dos maiores se não mesmo o maior do mundo, com cerca de 1,3 trilião de dólares em activos. Segundo apurou a AIM, apenas três por cento deste valor é alocado ao orçamento norueguês, sendo o remanescente aplicado em acções, propriedades e investimento no estrangeiro.

“Queremos entender o que é isso de Fundo Soberano. Explorem no máximo as oportunidades. A Noruega tem experiência na gestão transparente de recursos naturais através do sector privado”, disse o estadista moçambicano dirigindo-se aos cerca de 30 empresários nacionais que o acompanham ligados a vários sectores de actividade.

O fundo é gerido por um conselho ético que monitora a sua aplicação.

Neste primeiro dia da sua visita oficial à Noruega, que visa reafirmar a vontade política do país de elevar a cooperação e atrair mais investimentos com uma das maiores economias do mundo, o Presidente Nyusi reuniu-se com representantes de mais de dez maiores empresas norueguesas que investem ou estão interessados em investir em Moçambique.

Neste encontro fez-se acompanhar de representantes de empresas nacionais, entre elas a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Instituto Nacional de Petróleo (INP), Electricidade de Moçambique (EDM), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), e o Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma.
A agenda do Chefe do Estado inclui encontros com os poderes político, executivo e legislativo, nomeadamente com o Príncipe Herdeiro, com a Primeira-Ministra e com a Presidente do Parlamento, bem como visitas a alguns empreendimentos económicos, particularmente nas áreas de energia e hidrocarbonetos.

Fonte: jornalnoticias.